...estilhaçado o mais fino cristal, os convivas trataram logo de achar um culpado: era a empregada, que não aparecia pra limpar.
Seguiu-se o baile; mas agora, perdido o pudor inicial, os festantes jogavam vinho nas cortinas de seda, falavam em alto som, vomitavam sobre os tapetes de peles e transavam em pé sobre as mesas de vime.
(Séculos depois, contariam os livros, a decadência seria culpa da empregada.)
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